quarta-feira, 21 de março de 2018
No tempo de Atos dos Apóstolos 1
Os primeiros irmãos se reuniam nas praças e nas casas, onde irmãos falavam livremente a irmãos e irmãs, e irmãs a irmãs. Cada um levava o que tivesse para edificar os outros, fosse cântico, fosse profecia, fosse palavra, e assim, cada tinha o seu lugar, a sua importância para o Corpo do Messias.
terça-feira, 13 de março de 2018
Shekhinah
A exemplo do que aconteceu no deserto, nosso foco não deve mesmo estar na
solução dos problemas, mas no fim destes. Por que os israelitas comeram do Maná
e, no entanto, morreram no deserto? Talvez por não terem o foco na Terra
Prometida. E se creram que não chegariam a entrar, se perderam a fé em quem
prometeu, talvez isto mesmo os tenha conduzido à morte, porque ignoraram a
Presença em detrimento da ajuda divina, e quem sabe, em detrimento da
abundância que deixaram para trás. O que devemos preferir, qual deve ser o
nosso foco: o que tínhamos como escravos, o que recebemos no deserto, ou o que
nos foi prometido para além deste? Se o Egito é o mundo, e a Canaã é o paraíso, o
deserto é o meio termo, onde somos tratados e limpos para herdar a Terra,
então, todos os que cremos seguimos neste deserto, não mais escravos, não ainda
assentados, contudo guiados, não pelos livramentos celestiais, que confirmam a
fidelidade do Altíssimo, mas pela sua Presença diurna e noturna, que, mesmo
dentre os intempéries, confirma sua felicidade, sua satisfação, conosco.
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
O sentido das transliterações
Ao contrário da tradução de uma palavra, sua transliteração incorpora elementos da língua da qual poderia ter sido traduzida. Um exemplo popular é a palavra stress, comumente associada a nervosismo, impaciência ou agitação emocional, mas significa apenas estafa. Considere que a transliteração de uma palavra deixa um espaço livre e perigoso para definições mistificadas, ao invés de apresentar o real sentido desta mesma expressão. No caso das Escrituras, as transliterações dificultam o entendimento de várias passagens, portanto seguem algumas definições úteis.
¹Antônio Houaiss, no seu dicionário, diz da palavra igreja no sentido mais espiritual que material: gr. ekklésía,as "assembleia por convocação, assembleia do povo ou dos guerreiros, assembleia dos anfictiões, assembleia de fiéis, lugar de reunião ou de uma assembleia, igreja".
²Do grego ekklesia (ek para fora de e, klesia ou Kaleo, chamados ou convocados. Significava para os gregos que era necessário reunir um grupo numa assembleia – CHAMADOS PARA FORA.
No entanto, a expressão amor possui sua própria palavra latina, amore, que de trás para frente na língua portuguesa se escreve Roma (A-M-O-R = R-O-M-A). Já a expressão grega é a normalmente usada nas Escrituras para significar uma refeição comum entre os irmãos, ou caridade, ou ainda, afeição (dependendo do contexto), segundo o dicionário bíblico Strong. Portanto, quando se diz que o Rei dos reis "amou" o jovem rico (Mc. 10:21), entende-se que "se afeiçoou" ou "se encareceu" dele. Sendo assim, enquanto "refeição" recompõe sua feição (a expressão do seu rosto), "afeição" toma ou leva em conta a feição do outro (considerando o rosto como espelho das emoções).
Sabemos que a expressão portuguesa "amor" pode significar eros (atração), philia (apego) ou ágape (afeição) em definições descomplicadas, no entanto, nas Escrituras, a expressão ligada ao segundo maior mandamento da Nova Aliança (amarás ao teu próximo) e suas derivações apostólicas, sempre é ágape, ou seja, te afeiçoarás ou te encarecerás do teu próximo, como de ti mesmo.
¹Ágape e o verbo agapáo são usados extensivamente na Septuaginta com transliteração do termo em hebraico como "afeição" para designar a família e amigos com afinidades para fazer tarefas em que não haja envolvimento de sexo o atividades românticas. É incerto porque foi escolhido o termo ágape, mas a similaridade de sons consonantes aḥaba אַהֲבָה do hebraico, pode ter sido decisivo. Não é impossível que o conceito grego tenha se originado mesmo como a transliteração de alguma língua semita. Este uso fornece o contexto para a escolha desta palavra em preferência a outras mais comuns, como o amor, em obras cristãs.
Fontes: ¹Wikipédia, ²Gospel Prime
Bispo, o supervisor
¹Bispo, do grego antigo επίσκοπος ou episcopos; e do latim episcopus: inspetor, diretor, superintendente ou, literalmente, supervisor (de epi, fim/extremidade + skopos, vista, ou seja, aquele que vê por cima, pelo alto, que supervisiona).Diácono, o ajudador
¹Do grego antigo διάκονος ou diácono pode significar ministro, servo ou ajudante. Diakonia é uma palavra derivada do grego, usada na Bíblia, Novo Testamento, com diferentes sentidos. Algumas vezes, refere-se à ajuda material específica para pessoas em necessidade. Em outros momentos, significa o servir das mesas e, em outros ainda, se refere à distribuição de recursos financeiros.Presbítero, o ancião
¹A palavra presbítero etimologicamente deriva do grego πρεσβύτερος (presbyteros), a forma comparativa de πρέσβυς (presbys), "homem velho". O termo ancião vem do latim antianus via francês arcaico ancien referindo-se a pessoa de idade avançada, antigo, velho, venerável, respeitável. A palavra hebraica equivalente é za·qen e identificava os líderes do Antigo Israel, quer no âmbito de uma cidade, da tribo ou em nível nacional.Igreja, os chamados para fora
¹A Eclésia (em grego: Εκκλησία; transl.: ekklesia) era a principal assembleia da democracia ateniense na Grécia Antiga. Era uma assembleia popular, aberta a todos os cidadãos do sexo masculino, com mais de vinte e um anos que tivessem prestado pelo menos dois anos de serviço militar e que fossem filhos de pai e mãe natural da pólis.¹Antônio Houaiss, no seu dicionário, diz da palavra igreja no sentido mais espiritual que material: gr. ekklésía,as "assembleia por convocação, assembleia do povo ou dos guerreiros, assembleia dos anfictiões, assembleia de fiéis, lugar de reunião ou de uma assembleia, igreja".
²Do grego ekklesia (ek para fora de e, klesia ou Kaleo, chamados ou convocados. Significava para os gregos que era necessário reunir um grupo numa assembleia – CHAMADOS PARA FORA.
Ágape, o amor?
¹Ágape (em grego αγάπη transliterado para o latim agape) é uma das diversas palavras gregas para o amor.No entanto, a expressão amor possui sua própria palavra latina, amore, que de trás para frente na língua portuguesa se escreve Roma (A-M-O-R = R-O-M-A). Já a expressão grega é a normalmente usada nas Escrituras para significar uma refeição comum entre os irmãos, ou caridade, ou ainda, afeição (dependendo do contexto), segundo o dicionário bíblico Strong. Portanto, quando se diz que o Rei dos reis "amou" o jovem rico (Mc. 10:21), entende-se que "se afeiçoou" ou "se encareceu" dele. Sendo assim, enquanto "refeição" recompõe sua feição (a expressão do seu rosto), "afeição" toma ou leva em conta a feição do outro (considerando o rosto como espelho das emoções).
Sabemos que a expressão portuguesa "amor" pode significar eros (atração), philia (apego) ou ágape (afeição) em definições descomplicadas, no entanto, nas Escrituras, a expressão ligada ao segundo maior mandamento da Nova Aliança (amarás ao teu próximo) e suas derivações apostólicas, sempre é ágape, ou seja, te afeiçoarás ou te encarecerás do teu próximo, como de ti mesmo.
¹Ágape e o verbo agapáo são usados extensivamente na Septuaginta com transliteração do termo em hebraico como "afeição" para designar a família e amigos com afinidades para fazer tarefas em que não haja envolvimento de sexo o atividades românticas. É incerto porque foi escolhido o termo ágape, mas a similaridade de sons consonantes aḥaba אַהֲבָה do hebraico, pode ter sido decisivo. Não é impossível que o conceito grego tenha se originado mesmo como a transliteração de alguma língua semita. Este uso fornece o contexto para a escolha desta palavra em preferência a outras mais comuns, como o amor, em obras cristãs.
Fontes: ¹Wikipédia, ²Gospel Prime
quarta-feira, 15 de março de 2017
Os três grupos de salvos
Primeiro grupo de salvos:
— vão para o céu (e não passam pela "angústia de Jacó")
Leia Apocalipse 7:9-17 do qual destaco o trecho "estão perante o trono de Deus e o servem dia e noite em seu santuário" do versículo 15. Leia também: 1 Tessalonicenses 4:14-18.
Segundo grupo de salvos:
— reinam na terra (os que passam pela "angústia de Jacó")
Leia Apocalipse 20:4-6 do qual destaco o trecho "reviveram e reinaram com Cristo durante mil anos" do versículo 4, estes são também os selados de Apocalipse 7.
Terceiro grupo de salvos:
— vão para a nova terra (após o julgamento dos leigos)
Leia Apocalipse 20:11-15 do qual destaco o trecho "observei um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, a terra e o céu fugiram da sua presença e não foi achado lugar para eles" do versículo 11. Leia também: Apocalipse 21.Observação geral
Creio que o primeiro grupo também participa do reino milenar e herdam o novo céu e nova terra, assim como o segundo, sendo que o primeiro sobe aos céus, e ambos não passam por julgamento, enquanto o terceiro é julgado por suas obras (não deixe de ler Romanos 2:14-16 para melhor compreensão).sábado, 11 de março de 2017
Nossa comunhão
(1) Não precisamos de microfones e potentes amplificadores de som para sermos ouvidos, para ouvirmos a voz de cada irmão, suas dúvidas e angústias, suas certezas e inspirações divinas;
(2) Não acreditamos em líderes ou mediadores terrenos, mas nas orientações a toda verdade do Consolador prometido, que instrui aos obedientes, tanto individual quanto coletivamente;
(3) Não cultuamos ao Criador de todas as coisas, nem encontramos ênfase apostólica para tal, mas o adoramos através da obediência (ou em espírito) e das boas obras (ou em verdade);
(4) Não ofertamos para o sustento de um templo de pedra, mas usamos da coletividade para sustentarmos os que necessitam, e sendo socorridos, nos tornarmos agradáveis aos de fora;
(5) Cremos que todos os obedientes têm o Espírito, e que por isto, cada um traz nas reuniões, um conteúdo edificante ao corpo, seja profecia, seja cântico, seja palavra de sabedoria, etc;
(6) Cremos que só existe um Mestre, Guia e Pastor de todos, e que este mesmo condenou práticas espirituais que destaquem um indivíduo em relação aos outros, sendo nós irmãos;
(7) Cremos que os sacrifícios que agradam ao Pai são crescer na prática de toda justiça e compaixão, mantendo firme o sacerdócio íntimo diário, através da confissão e correção;
(8) Cremos não somente no amor ao próximo, mas no amor ao Altíssimo contra os costumes pagãos, e no amor aos irmãos em sacrifício de serviço necessário, como selo discipular.
(2) Não acreditamos em líderes ou mediadores terrenos, mas nas orientações a toda verdade do Consolador prometido, que instrui aos obedientes, tanto individual quanto coletivamente;
(3) Não cultuamos ao Criador de todas as coisas, nem encontramos ênfase apostólica para tal, mas o adoramos através da obediência (ou em espírito) e das boas obras (ou em verdade);
(4) Não ofertamos para o sustento de um templo de pedra, mas usamos da coletividade para sustentarmos os que necessitam, e sendo socorridos, nos tornarmos agradáveis aos de fora;
(5) Cremos que todos os obedientes têm o Espírito, e que por isto, cada um traz nas reuniões, um conteúdo edificante ao corpo, seja profecia, seja cântico, seja palavra de sabedoria, etc;
(6) Cremos que só existe um Mestre, Guia e Pastor de todos, e que este mesmo condenou práticas espirituais que destaquem um indivíduo em relação aos outros, sendo nós irmãos;
(7) Cremos que os sacrifícios que agradam ao Pai são crescer na prática de toda justiça e compaixão, mantendo firme o sacerdócio íntimo diário, através da confissão e correção;
(8) Cremos não somente no amor ao próximo, mas no amor ao Altíssimo contra os costumes pagãos, e no amor aos irmãos em sacrifício de serviço necessário, como selo discipular.
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